A tematica da oficina foi:
Jogos Matemáticos
Qual é a importância desses instrumentos no processo ensino aprendizagem?
EU OUÇO E ESQUEÇO. EU VEJO E RECORDO.EU FAÇO E APRENDO!
Desde
sempre o jogo fez parte da vida do Homem, quando crianças:
brincamos,exploramos e manuseamos tudo aquilo que está em nossa volta.
Construindo, dessa maneira, a compreensão da realidade na qual se está
inserido e que se amplia à medida que estabelece processos de abstração.
A
utilização dos jogos em sala de aula é reconhecida como meio de
fornecer ao aluno um ambiente agradável, motivador, planejado e
enriquecido, que possibilita a aprendizagem de várias habilidades,
dentro e fora da sala de aula. Se bem planejadas, as atividades
envolvendo os jogos matemáticos podem ser totalmente proveitosas.
DICAS PARA OBTER SUCESSO NAS ATIVIDADES ENVOLVENDO OS JOGOS:
- PLANEJAMENTO adequado, levando em consideração questões básicas como: espaço físico, materiais, faixa etária e o tempo para aplicá-la;
- MOTIVAÇÃO a fim de que a atividade possa ser devidamente orientada e incentivada em todos os seus aspectos;
- IMPARCIALIDADE de modo que o fator sorte não seja decisivo na competição e nem que a predileção por determinado competidor ou equipe atrapalhem o andamento da atividade;
- CRIATIVIDADE para incrementar modelos de jogos já existentes à realidade de seus alunos e também, para lidar com situações “inesperadas” que possam surgir no decorrer da brincadeira.
JOGOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS
Ao longo dos anos percebemos que as dificuldades encontradas pelos professores de matemática encontram-se não no conteúdo atual que está sendo ministrado; o problema vem de longe, basicamente do primeiro contato da criança com a matemática.Não é nossa intenção, nem seria justo culpabilizar os professores das séries iniciais pelo insucesso dos alunos na matemática.
AS QUATRO OPERAÇÕES:
- ADIÇÃO
- SUBTRAÇÃO
- MULTIPLICAÇÃO
- DIVISÃOADIÇÃOFeche a CaixaMateriais:1 tabuleiro com numeração de 1 a 9 nas duas extremidades;2 dados;18 tampinhas sendo 9 de uma cor e 9 de outra;Cada competidor lança simultaneamente 2 dados, ele poderá marcar os 2 números que estiverem na face voltada para cima ou então, proceder a soma entre eles.Só será válido a soma entre os valores que estão na face superior do dado ou a marcação individual de cada valor. Caso as casas já estejam marcadas (individual ou somadas), o jogador passa a vez para o adversário.Ganha quem completar todas as casas primeiro.Este material foi confeccionado pelos alunos do 1º ano do curso de Matemática da UEG de Porangatu e tem como objetivo trabalhar a adição, bem como a capacidade de raciocínio lógico com regras definidas. A competição envolve 2 alunos e a diversão é garantida.SUBTRAÇÃOUtilizando as cartelas, elaborando uma história ou até mesmo estimulando a criatividade dos alunos para que eles elaborem sua própria história, é possível trabalhar a subtração de uma forma nova e interessante para os alunos.Outra sugestão que depende da faixa etária é acrescentar as operações da subtração num desenho e pedir aos alunos que resolvam e em seguida, que pintem as regiões de acordo com a cor do resultado na legenda: dessa forma, eles realizam as operações propostas e se divertem pintando.MULTIPLICAÇÃOCarta na TestaMateriais:1 baralho com as cartas de às a 10 de dois naipes, de modo que o ás vale 1O baralho também poderá ser substituído por cartões confeccionados em cores diferentes com a respectiva numeração, de 1 a 10.Os alunos que estão sentados frente a frente recebem, cada um, um conjunto de cartas de ás a 10, que devem deixar viradas para baixo, na sua frente. Ambos viram a primeira carta de seu monte e, sem a olhar, colocam-na na testa, deforma que, tanto seu oponente, quanto o juiz, possam vê-la. O juiz então diz o resultado da multiplicação dos dois valores.Cada um dos competidores deve tentar descobrir qual é a carta que tem na testa.Aquele que descobrir primeiro, ganha cinco pontos. Propor cinco jogadas com essa mesma formação e depois outras tantas com a mudança da função de cada um, no trio, até que todos tenham desempenhado a função de juiz. Se o juiz errar a operação perde cinco pontos.Os alunos ficarão agrupados em trios, de modo que dois fiquem sentados frente a frente e o terceiro, o juiz, fique sentado de modo que possa ver os dois. O objetivo é Desenvolver a tabuada de multiplicação e compreender a divisão como operação inversa da multiplicação.DIVISÃOCaracol di RestoMateriais:1 dado;Fichas coloridas ou (botões);Tabuleiro com os números de 9 a 50, ou de 60 a 100. (No tabuleiro abaixo os números foram dispostos aleatoriamente. No entanto, cabe ao professor elaborá-lo adequando a sua realidade).Na primeira jogada, cada jogador lança o dado e anda o número de casas correspondentes aos pontos obtidos. A partir da segunda jogada, cada jogador devera lançar o dado e realizar a divisão do número escrito na casa em que está a sua ficha pelo número obtido no dado, andando o número de casa correspondente ao resto dessa divisão. Se a divisão for exata (resto zero), o jogador permanece na mesma casa, o vencedor será aquele que primeiro chegar à casa final do caracol.A atividade permite Trabalhar o cálculo mental de Divisões (com divisor até 6) e do resto dessas divisões, fazendo um levantamento das descobertas, feitas pelos alunos, quanto à divisão. Por exemplo, que qualquer número dividido por 1 dá ele mesmo e não tem resto, que só a divisão de números ímpares por dois produz resto, ou que o resto será sempre menor do que o divisor.JOGOS MATEMÁTICOS NO ENSINO FUNDAMENTAL IIA medida que crescem, as crianças se tornam mais exigentes no que diz respeito as atividades em grupo e competitivas: elas necessitam usar sua energia, seus conhecimentos de novas tecnologias e acima de tudo, demonstrar que elas dominam o novo. Nós professores devemos estar aptos a lidar com essas transformações que vivenciamos no ambiente escolar. Para isso, é necessário utilizar a “linguagem” que eles entendem e dominam.É importante ter consciência que o jogo por si só não é o responsável pelo aprendizado das crianças, ele servirá como uma atividade divertida que poderá e deverá ser aplicada após determinado conteúdo com planejamento apropriado. Ao utilizarmos esse recurso, poderemos encontrar algumas dificuldades em entender, utilizar e apresentar atividades lúdicas aos nossos alunos, como por exemplo, utilizar o computador na apresentação de alguma atividade. Nesse caso, devemos ter a humildade de reconhecer nossas limitações e a força de vontade para ir em busca do conhecimento que nos falta.Uma boa dica é tornar-se próximo daqueles colegas ou até mesmo alunos que tem mais habilidades com as novas tecnologias, afinal como escreveu Cora Coralina: “Feliz é aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.” A seguir, veremos alguns jogos que poderão ser trabalhados no laboratório de informática ou quem sabe, num Dia da Matemática com uma programação especial para os alunos.Sugestão de Jogos para serem trabalhados no Ensino Fundamental II:Jogo dos Múltiplos e Divisores;Quadrado Mágico;Adição de Números;Potências;Adição de Números Inteiros;Sudoku;Onde encontrar esses jogos?http://www.rpedu.pintoricardo.com/jogos/Mult_Div/mult_divisores_2.html Múltiplos e Divisoreshttp://www.rpedu.pintoricardo.com/matematica_e_os_jogos.php Adição de números, Potência, Adição de Números Inteiros e Sudoku.GALERIA DE FOTOS DA OFICINA:
Olá, Maria Abadia!
ResponderExcluirParabéns pela construção do blog. Lembramos que para que a atividade seja considerada concluída, o blog deve conter as seguintes postagens!
> Nome do autor (OK) e a identificação da instituição educativa; (FALTA)
> Uma imagem, preferencialmente, do autor do Blog; OK
> Uma notícia relevante da escola ou do município. FALTA
> Destacar e relatar duas atividades desenvolvidas com seus alunos com deficiência que ilustrem práticas de inclusão escolar; OK
Abraços
Karina